<meta name='google-adsense-platform-account' content='ca-host-pub-1556223355139109'/> <meta name='google-adsense-platform-domain' content='blogspot.com'/> <!-- --><style type="text/css">@import url(https://www.blogger.com/static/v1/v-css/navbar/3334278262-classic.css); div.b-mobile {display:none;} </style> </head><body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar/6662582461255816258?origin\x3dhttp://sombrasporaqui.blogspot.com', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
Papo de coração furado
Alice in madland
sábado, outubro 23

    Era sexta feira; era verão. Era a estação em que o sol mais apreciava aparecer, mas Alice só tinha olhos para a lua. Talvez por esse motivo, naquela manhã, o sol tenha resolvido se esconder por detrás das nuvens e deixado suas lágrimas rolarem por entre os céus. Alguns certamente diriam que aquele não era um bom dia, com todo seu aspecto cinza e sombrio. Mas para Alice aquele era um dia perfeito. Ela pensava com seus botões o quanto as pessoas tinham uma visão errada de certas coisas. Elas simplesmente não eram capazes de sentir o aconchegante cheirinho da chuva, de observar a beleza de um orvalho, lutando para ficar junto das suas amadas folhas; ou aquela sensação estranha de não estar no lugar onde deveria estar. 
    Junto a esse sentimento de dispersão, Alice sempre encontrava interrogações. O momento em que ela mirava o céu molhado era quando sua mente enchia-se de dúvidas. "Por que nós vivemos?", "O que somos nós?", "Por que o dia é claro e a noite é escura?", "De que são feitos os sentimentos?", "O que é o amor?". E ela percebia o quão vazia é a sua existência. E ela sentia que não pertencia a esse lugar.