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Papo de coração furado
Snuff
domingo, outubro 3

  Até uns três dias atrás eu estava sorrindo. Eu não tinha preocupações reais, só aqueles conflitos bobos de adolescente tentando encontrar o amor. Sempre estive presa nesse meu mundo de sonhos e fantasias e nunca realmente conheci a dor. Mas a bolha explodiu e eu cai bruscamente. Agora estou tentando me acostumar com o ar desse novo ambiente, recolhendo os pedaços da minha asa. Está sendo difícil. Eu queria ser mais forte; queria conseguir evitar as lágrimas e ter aquela sensação de que algo está preso na minha garganta.
  Eu passei dois dias me enganando, jogando as palavras sem realmente sentir o seu peso. Mas tudo mudou quando minha mãe se aproximou, contou-me a verdade e me abraçou. E enquanto eu chegava próximo ao hospital e via todos aqueles estranhos, que fazem parte da minha árvore genealógica, seguirem ao mesmo destino, com o mesmo objetivo e as mesmas dores, eu me desesperei e compreendi. Achei que aguentaria, achei que era mais forte, até que notei minhas mãos geladas e uma aglomeração de água em meus olhos. Sabe qual é a pior parte nisso tudo? Ver aquela pessoa que você tanto ama e admira, que sempre está com um sorriso estampado na cara e uma piada na língua, chorar. Derramar lágrimas na sua frente e você não poder fazer nada para curar a ferida, além de segurar a sua mão e dizer que ainda há esperança.
  Agora que meus pés estão no chão, não sei como será. Não sei se vou aguentar essa nova experiência, essa realidade. Mas vou tentar. Pelo meu pai e pelas pessoas que eu amo e me importo. Cabe a mim a missão de trazer de volta o sorriso e mostrar que ainda há vida e que ela não pode parar.