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Papo de coração furado
Em conserva
quarta-feira, dezembro 1

   Eu não quero que minha rotina mude ou que meus amigos se transformem em lembranças fragmentadas. Eu não quero sentir saudades mas sim deixar saudades. Eu não quero escolher caminhos sem saber se há atalhos, armadilhas ou lobos em retaguarda; não quero provar o sabor da distância nem sentir os seus efeitos. Eu quero guardar tudo numa caixa, embalá-la com rolos e rolos de fita crepe e deixá-la imune ao mofo, ao esquecimento. Quero meu mundo todo só para mim. Estável. Imutável. Intocável. Desse modo ninguém se machucaria, ninguém seria obrigado a seguir um caminho diferente. As partes do meu coração permaneceriam juntas. A dor, ah, a dor... Ela não precisaria mais transfigurar-se na perda, na distância. Simplesmente não seria necessária. 
   Mas esse não é o meu mundo, não fui eu que o criei e não fui eu que ditei suas regras. As pessoas vêm e vão constantemente. As dores vão e vêm inconsequentes. E não há nada que se possa fazer além de seguir o tempo, ser escrava do tempo, sofrer por um tempo.