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Papo de coração furado
Veja bem, meu bem
sexta-feira, junho 17


      Costumava ignorar a felicidade, esgueirar-me de sentimentos fortes, fugir de pressupostos romances. Mas meu escudo se desintegrou e eu não consigo mais lutar. Você me pegou de jeito num golpe mortal porém suave. E eu não ligo de perder essa batalha pra você, meu bem, eu não ligo. Você me ganhou.
   Desde o princípio eu me senti em desvantagem. A balança pesava pro seu lado e eu pensei na desistência como melhor saída. A equação "eu mais você" parecia ser de natureza nula com porcentagem zero de significância. Erro meu. Agora penso que o resultado é certo; é bom. Bom como o roçar da sua barba, o deslizar de seus lábios sobre a minha face e meu pescoço e minha nuca. Seu combo de cheiros. 
    Não tenho dedos suficientes pra contar as vezes em que confundi o real com o surreal. Por que você me faz perder os sentidos? Você embriaga minha razão e me faz falar babaquices. Mas você me faz bem, meu bem, como ninguém.